Internacional

EUA negam visto a deputada do Uganda que apelou à castração homossexual

"Espero que envie uma mensagem firme de que tais indivíduos não têm lugar nas sociedades civilizadas", referiu Nicholas Opiyo, advogado de direitos humanos. A embaixada dos Estados Unidos em Kampala, no Uganda, negou o visto à deputada ugandesa Sarah Achieng Opendi - que apelou à castração dos homossexuais durante um debate parlamentar - para participar numa reunião da ONU em Nova Iorque na próxima semana.

Ao que noticia o The Guardian, Opendi mostrou-se em "choque" depois da rejeição do seu pedido para viajar para a 68.ª sessão da Comissão sobre o Estatuto da Mulher.

"Noventa e seis por cento dos deputados votaram a favor do projeto de lei e estou ciente de vários deputados que obtiveram vistos para os EUA, mas apoiaram o projeto", afirmou a deputada ugandesa, que também é presidente da Associação Parlamentar de Mulheres do Uganda.

Em dezembro, os EUA impuseram restrições de vistos a centenas de legisladores do Uganda e às suas famílias devido ao seu envolvimento na legislação, promulgada pelo presidente Yoweri Museveni, que impõe a pena de morte ou prisão perpétua para determinados atos entre pessoas do mesmo sexo e penas de até 20 anos para "recrutamento, promoção e financiamento" de "atividades" entre pessoas do mesmo sexo.

No ano passado, os Estados Unidos e o Reino Unido negaram vistos à presidente parlamentar Anita Among. Os ativistas no Uganda acolheram favoravelmente as ações.






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